quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O que eu quero

Quero o poder de uma poesia sentida que faça respirar
Quero o norte de uma palavra forte que me de inspiração
Quero o afago de um silêncio longo que me tranquilize
Um chamado de um amigo que peça ajuda
E o contato de um outro que me traga saudade
Quero conversas animadas sobre nada importante
Que essas conversas sejam sobre o sentido da vida
E que esse assunto seja o que mais importa
Quero tentar entender as verdades alheias
E sempre por em dúvida as minhas verdades
Quero que as esquinas da minha cidade me quebrem
E quero que os viadutos dela me desabem
Quero que toda rua dela seja um palco
Quero que a cidade inteira seja poesia
Não quero matar meus demônios
Mas quero que eles sejam domesticados
Quero que minha essência sejam minhas escolhas
E que eu me orgulhe delas mesmo que deem em nada
Quero um mar de água salgada no canto dos meus olhos
E que esse mar transborde sempre que chova emoção
db (08/2018)

Nenhum comentário:

Postar um comentário