quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Meu sestro
Tenho por sestro, as vezes,
Ler poesia pra minha neta
Não espero que ela goste nem entenda
Mas espero que o poema entronize nela
Do jeito que entronizou em mim...
Como fiz um pacto com a poesia
Quero também fazer um com ela:
Com ela só converso com verso.
Ler poesia pra minha neta
Não espero que ela goste nem entenda
Mas espero que o poema entronize nela
Do jeito que entronizou em mim...
Como fiz um pacto com a poesia
Quero também fazer um com ela:
Com ela só converso com verso.
sábado, 10 de dezembro de 2016
Sopro
A vida é um sopro
passa flutua cai
A vida é um sopro
Escorre foge se esvai
A vida é um sopro
Nem bem entra e vai embora
Deixa só uma brisa fria lá fora
E um vazio aqui dentro... (que não sai).
passa flutua cai
A vida é um sopro
Escorre foge se esvai
A vida é um sopro
Nem bem entra e vai embora
Deixa só uma brisa fria lá fora
E um vazio aqui dentro... (que não sai).
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Hoje eu acordei
Hoje eu acordei com vontade
De desentortar rios
De desdobrar esquinas
De rever conceitos
De idolatrar as dúvidas
Hoje eu acordei com vontade
De me apaixonar de novo
Por quem eu sempre amei
Hoje eu acordei com vontade
De lavar pedra
De ter paralelepípedo de estimação
Eu acordei com vontade
De ver arco-íris e de
Fazer amizade com duende
Hoje eu acordei querendo
Fazer o impossível
E celebrar as utopias
Hoje eu acordei com vontade
De fortalecer amizades velhas
E de fazer amigos novos
E se alguém acha
Que é impossível
Desentortar rios e
Desdobrar esquinas
Eu sinto muito
Pela sua descrença
Hoje é dia de estar feliz
Porque hoje eu acordei.
De desentortar rios
De desdobrar esquinas
De rever conceitos
De idolatrar as dúvidas
Hoje eu acordei com vontade
De me apaixonar de novo
Por quem eu sempre amei
Hoje eu acordei com vontade
De lavar pedra
De ter paralelepípedo de estimação
Eu acordei com vontade
De ver arco-íris e de
Fazer amizade com duende
Hoje eu acordei querendo
Fazer o impossível
E celebrar as utopias
Hoje eu acordei com vontade
De fortalecer amizades velhas
E de fazer amigos novos
E se alguém acha
Que é impossível
Desentortar rios e
Desdobrar esquinas
Eu sinto muito
Pela sua descrença
Hoje é dia de estar feliz
Porque hoje eu acordei.
db 11/2016
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Para um dia qualquer de chuva
Hoje o sol não veio
Perdeu uma festa
Que ele mesmo faria
A chuva compareceu
E o dia... Chorou.
Perdeu uma festa
Que ele mesmo faria
A chuva compareceu
E o dia... Chorou.
db (11/2016)
sábado, 29 de outubro de 2016
Me Cobre ou Me Cubra
Se eu disser que devo
Cobre minha dívida
Se eu tiver certeza
Cobre minha dúvida
Seu disser que sei a verdade
Me pergunte qual delas
Se falar que sei muito
Me cobre humildade
Se não te vejo a tempos
Me cobre saudade
Se eu não estiver tentando
Me peça vontade
Se eu estiver errando
Me peça cuidado
E se eu não servir
Me deixe de lado
Se eu estiver no limite
Me cobre paciência
Mas se ao me encontrar
Eu parecer sem vida
Então não me cobre
Somente me cubra
Cobre minha dívida
Se eu tiver certeza
Cobre minha dúvida
Seu disser que sei a verdade
Me pergunte qual delas
Se falar que sei muito
Me cobre humildade
Se não te vejo a tempos
Me cobre saudade
Se eu não estiver tentando
Me peça vontade
Se eu estiver errando
Me peça cuidado
E se eu não servir
Me deixe de lado
Se eu estiver no limite
Me cobre paciência
Mas se ao me encontrar
Eu parecer sem vida
Então não me cobre
Somente me cubra
Douglas Bunder (10/2016)
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Precipício do medo
Entrou no trem, magra e pálida
Um pacote nos braços
Em pé, no corredor do vagão
Contou uma pequena estória:
"Tenho câncer, perdi meus seios
Não recebo nada do INSS
Vendo imãs artesanais por um real
É para comer e pagar os
Os remédios que SUS não oferece"
Olhou para os passageiros e
Não teve ânimo de continuar
Sentou-se de frente para mim
Tinha os olhos claros cansados
Não do dia, mas da vida
Um lenço com gaivotas negras
cobria a cabeça sem cabelos
Levava uma mochila onde estava escrito:
"Precipício do medo"
Fiquei observando
Nossos olhares se cruzaram por um instante...
O trem chegou ao destino final
Saímos e tomamos rumos opostos
A distância entre nós foi
Ficando do tamanho de um
Precipício... de medo.
Então eu chorei...
Em pé, no corredor do vagão
Contou uma pequena estória:
"Tenho câncer, perdi meus seios
Não recebo nada do INSS
Vendo imãs artesanais por um real
É para comer e pagar os
Os remédios que SUS não oferece"
Olhou para os passageiros e
Não teve ânimo de continuar
Sentou-se de frente para mim
Tinha os olhos claros cansados
Não do dia, mas da vida
Um lenço com gaivotas negras
cobria a cabeça sem cabelos
Levava uma mochila onde estava escrito:
"Precipício do medo"
Fiquei observando
Nossos olhares se cruzaram por um instante...
O trem chegou ao destino final
Saímos e tomamos rumos opostos
A distância entre nós foi
Ficando do tamanho de um
Precipício... de medo.
Então eu chorei...
db (10/2016)
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Filosofia de bêbado.
Dei uma olhada em Sócrates e Platão
Depois Hobbes, Descartes, Pascal
Passei por Espinosa, Voltaire e Leibniz
Aí cai em Hegel, Shopenhauer e Kierkegaard
Em Nietzsche dei uma parada maior
Mas logo fui para Wittgenstein e Kuhn
E depois de tudo isso acabo descobrindo
Que minha filosofia, de longe, se identifica
Mais com Heineken... Nem sei o porquê!
Depois Hobbes, Descartes, Pascal
Passei por Espinosa, Voltaire e Leibniz
Aí cai em Hegel, Shopenhauer e Kierkegaard
Em Nietzsche dei uma parada maior
Mas logo fui para Wittgenstein e Kuhn
E depois de tudo isso acabo descobrindo
Que minha filosofia, de longe, se identifica
Mais com Heineken... Nem sei o porquê!
db (11/07/2016)
quarta-feira, 13 de julho de 2016
O escrevinho.
Tenho feito uns
escrevinhos
Pobres, é verdade, porém
sinceros
Inclusive na falsidade
Tem escrevinho sobre a
vida
Sobre tudo que não sei
Sobre dúvida idolatrada
Sobre paciência, que há
de haver
Sobre o caos, sobre a
manada
Sobre o ser ser melhor do que o ter
Escrevinhos sobre erros
E a incapacidade de repará-los
Escrevinhos sobre o
alívio
De tê-los reconhecido
Escrevinhos sobre
amizade
E troca de impressões
Escrevinhos sobre o
passado
Cada vez maior que o
futuro
Escrevinhos sobre filhos
e netos
Sobre amores e desamores
Uns voláteis outros
perenes
Escrevinho sobre o nada
E portanto sobre eu
mesmo
Escrevinhos para não
esquecer
Que a escrita é sobre o
Que julgamos saber
E o escrevinho é sobre
A consciência da
ignorância
db (13/07/2016)
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Envelhecendo
Em velhas frases
Em novas fases
Em velho sendo
Envelhecendo
Só recolhendo
Só recorrendo
Ao que se sabe
Ao que me cabe
Novos amigos
Outros antigos
Velhos discursos
Em novas falas
Colhendo dúvidas
Sem semeá-las
Levando embora
Jogando fora
O que eu sabia
Fazendo agora
Só poesia...
Em novas fases
Em velho sendo
Envelhecendo
Só recolhendo
Só recorrendo
Ao que se sabe
Ao que me cabe
Novos amigos
Outros antigos
Velhos discursos
Em novas falas
Colhendo dúvidas
Sem semeá-las
Levando embora
Jogando fora
O que eu sabia
Fazendo agora
Só poesia...
db (01/07/2016)
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Por que?
Por que ?
Hoje
A Jiripoca pode piar
A Ema pode gemer
O jacaré pode nadar de
costas
O Burro pode empacar
A vaca pode ir pro brejo
O boi pode bumbá
Urubu pode virar meu
louro
A cobra pode fumar
O cão pode chupar manga
O tamanduá pode dar
bandeira
Tico-tico pode ficar no
fubá
A porca pode torcer o
rabo
A égua pode ser lavada
O gato preto pode cruzar
a estrada
Mas a onça...
A onça não pode mais
beber água...
Por que?
db (28/06/2016)
Juma |
quinta-feira, 16 de junho de 2016
O Muro (visto lá de cima)
As vezes socamos o ar
e não a parede.
Preservamos a mão
num gesto insuficiente.
As vezes é preciso sangrar.
As vezes mentimos
ao ficar calados
quando é importante falar.
Quebrar o muro
quando estamos em cima dele
nos faz cair na realidade.
As vezes é imprescindível assumir posições.
Porém sem nunca deixar
De idolatrar
a dúvida.
Db (16/06/2016)
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Como abdicar
Como abdicar
do verso se quando rimo
rimos
juntos?
db
db
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Poesia no Azulejo
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Laura
Talvez você seja a poesia ao contrário.
Uma daquelas bem arretadas.
Daquelas de fazer chorar de raiva e amor
Que faz engolir em seco
Pura explosão de quase raiva
Centro de um mundo tão seu
Foge de mim as palavras as vezes
Talvez porque a calma que procuro na poesia
Não encontro no vulcão sempre
Pronto a explodir que você leva no peito
Para que o verso saia fluido é
Preciso garoa e você é tempestade
Uma tempestade que faz barulho
Até ensurdecer
Inunda até quase afogar
Então a poesia sai assim
Aos trancos
Não porque você não inspire
(como se fosse possível você não inspirar)
Não porque não te ame
(como se não te amar fosse possível)
Mas porque talvez
você seja a poesia ao contrário
E a poesia ao contrário também é linda!
Daquelas de fazer chorar de raiva e amor
Que faz engolir em seco
Pura explosão de quase raiva
Centro de um mundo tão seu
Foge de mim as palavras as vezes
Talvez porque a calma que procuro na poesia
Não encontro no vulcão sempre
Pronto a explodir que você leva no peito
Para que o verso saia fluido é
Preciso garoa e você é tempestade
Uma tempestade que faz barulho
Até ensurdecer
Inunda até quase afogar
Então a poesia sai assim
Aos trancos
Não porque você não inspire
(como se fosse possível você não inspirar)
Não porque não te ame
(como se não te amar fosse possível)
Mas porque talvez
você seja a poesia ao contrário
E a poesia ao contrário também é linda!
db (02/06/2015)
Nem só de amor fala a poesia
Nem só de flor é feita a menina
Nem mesmo eu
Que me conheço desde que me sou
Sei de onde vim, nem pra onde vou
De longe, no caos não se vê leveza
É difícil fugir da nossa própria natureza
Se eu pudesse escolher
Entre ser dor ou ser flor
Só de sorrisos poderia viver
Mas é no meio desse furacão que mostro quem sou
E ainda assim, (juro)
No caos existe amor.
LB (02/06/2016)
Nem só de amor fala a poesia
Nem só de flor é feita a menina
Nem mesmo eu
Que me conheço desde que me sou
Sei de onde vim, nem pra onde vou
De longe, no caos não se vê leveza
É difícil fugir da nossa própria natureza
Se eu pudesse escolher
Entre ser dor ou ser flor
Só de sorrisos poderia viver
Mas é no meio desse furacão que mostro quem sou
E ainda assim, (juro)
No caos existe amor.
LB (02/06/2016)
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Retorno
(para Aninha)
E de repente
Meu quarto de novo
A mesma Janis na parede
A mesma cama desarrumada
Roupas jogadas no chão
Na cabeça um tempo
Que não devia acabar nunca
Umas pessoas que fazem falta
Porque representam
Liberdade, amizade, felicidade
Que fazem o peito respirar leve
E que depois de passado
Trazem suspiros
Um tempo que
Não quero que acabe nunca
E que não vou deixar acabar
Mesmo que nunca mais volte
E de repente
Meu quarto de novo
E realizo que a vida
É um eterno retorno
E é assim que tem que ser...
E de repente
Meu quarto de novo
A mesma Janis na parede
A mesma cama desarrumada
Roupas jogadas no chão
Na cabeça um tempo
Que não devia acabar nunca
Umas pessoas que fazem falta
Porque representam
Liberdade, amizade, felicidade
Que fazem o peito respirar leve
E que depois de passado
Trazem suspiros
Um tempo que
Não quero que acabe nunca
E que não vou deixar acabar
Mesmo que nunca mais volte
E de repente
Meu quarto de novo
E realizo que a vida
É um eterno retorno
E é assim que tem que ser...
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Poesia
Poesia é uma janela
Em que você vê, através dela
O que acontece lá dentro
De você
Poesia é uma tela
Em que você pinta, borra e pincela
Tudo o que te rodeia e que está dentro
De você
Poesia é fazer de conta a realidade
Que você monta à vontade
E esconder toda a verdade que está dentro
De você
Poesia é fazer a casa cair
É não ter para onde ir
A não ser ir para dentro
De você
A poesia sempre está dentro
De você
db (01/06/2016)
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Insônia
Essa noite
Enquanto não dormia
Pensei um troço:
O que tenho que fazer
Não me apetece tanto
Quando a vontade que tenho
De fazer o que não posso
E de tanto pensar
Criei um outro alguém
Que já é meu sócio
E foi tanta madrugada
Eu e ele acordado
Sem resolver nada
Que ficou combinado
Que eu faço o que posso
E ele fica só com o
ócio...
db (30/05/2016)
quinta-feira, 28 de abril de 2016
haikaindo
"Com o o tempo
Vamos haikai(ndo)
na concisão
Embora seja
o proselitismo
que nos encha
de razão"
db
Vamos haikai(ndo)
na concisão
Embora seja
o proselitismo
que nos encha
de razão"
db
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Virou traste
E tanto fez
e tanto brigou
e tanto espremeu
e tanto chorou
e tanto sumiu
e tanto voltou
e tanto lutou
com sua agonia
que acabou sendo traste
e virando poesia...
e tanto brigou
e tanto espremeu
e tanto chorou
e tanto sumiu
e tanto voltou
e tanto lutou
com sua agonia
que acabou sendo traste
e virando poesia...
db
sexta-feira, 18 de março de 2016
quarta-feira, 9 de março de 2016
Mulher
Para as que acordam cedo
Para as que nem dormem
Para as santas
Para as prostitutas
Para as lésbicas
Para as mães
Para as que abortaram
Para as que apanham dos seus homens
Para as que sustentam a família
Para as que moram na favela
Para as que defendem tese
Para as que só assistem novela
Para as que acreditam numa causa
Para as que causam
Para as que criam
Para as que foram estupradas
Para as que são abusadas
Meus sentimentos
Meus cumprimentos
Meus agradecimentos
Meus parabéns
Db (03/16)
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Remoendo Nietzsche
O passado é agora, o futuro é hoje.
O passado não existe.
É só uma representação do que ocorreu.
E quando lembramos dele, lembramos agora.
O futuro também não existe.
É só uma esperança.
E quando o imaginamos, o fazemos hoje.
A vida real é o presente. Só ela existe. O resto é metafísica.
E então por que vivemos remoendo o passado
E temendo o futuro?
É só uma representação do que ocorreu.
E quando lembramos dele, lembramos agora.
O futuro também não existe.
É só uma esperança.
E quando o imaginamos, o fazemos hoje.
A vida real é o presente. Só ela existe. O resto é metafísica.
E então por que vivemos remoendo o passado
E temendo o futuro?
Douglas Bunder
Ando Lendo Nietzsche
Enquanto alguns poucos fazem a historia
muitos outros reclamam da vida dura.
Enquanto alguns poucos amam a vida real
muitos outros remoem o passado e temem o futuro.
O passado não existe. Não existe no sentido de que
quem o descreve só tem uma versão e usa
parâmetros de hoje como base de interpretação.
(Verdade? Qual delas?)
A historia passada só é útil quando vista com
os olhos da arte e só importa para o presente
quando usa acontecimentos exemplares.
O futuro? Este não existe ainda.
Mas ele depende, pelo menos em boa
medida, da historia que se faz hoje.
Duvida?
muitos outros reclamam da vida dura.
Enquanto alguns poucos amam a vida real
muitos outros remoem o passado e temem o futuro.
O passado não existe. Não existe no sentido de que
quem o descreve só tem uma versão e usa
parâmetros de hoje como base de interpretação.
(Verdade? Qual delas?)
A historia passada só é útil quando vista com
os olhos da arte e só importa para o presente
quando usa acontecimentos exemplares.
O futuro? Este não existe ainda.
Mas ele depende, pelo menos em boa
medida, da historia que se faz hoje.
Duvida?
db
(Sim, ando lendo Nietzsche rsss)
domingo, 31 de janeiro de 2016
"Existe ordem no caos ou a ordem é um caos organizadinho?" (db 30/01/2016)
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Opinião de um Ateu sobre Anjos
Se há uma coisa
Que me irrite
São anjos
Sabe, desses que
Ficam o tempo
Todo do seu lado
Metendo o bedelho
Em tudo.
Você não pode
Dar uma
Topada numa
Pedra e lá
Vem eles tirando
A pedra do caminho
E os das crianças então?
Insuportáveis.
Seguram para
Não cair,
Assopram para
Não arder,
Desviam o o dedo
Da tomada.
São tão chatos
Que me recuso
A acreditar que
Existam...
Mas que eles existem...
Ahaaa existem...
Db (19/01/2015)
"Poesia, para mim, sempre foi uma completa surpresa. Não sei de onde vem, não sei para onde vai, só sei que passa por aqui...(db 24/01/2015).
domingo, 17 de janeiro de 2016
JAZZ
O som
Disciplina(dor)
Que livra o tom
E lava a alma
Vibração que
Permite ouvir
Com a pele
E faz triste(mente)
tocar no
peito o absoluto
sentido
da emoção.
Que livra o tom
E lava a alma
Vibração que
Permite ouvir
Com a pele
E faz triste(mente)
tocar no
peito o absoluto
sentido
da emoção.
db 17/01/2015
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Dito pelo não dito
Queimou o filme
Virou casaca
Espanou a rosca
Comeu o pão
Virou casaca
Espanou a rosca
Comeu o pão
Cuspiu no prato
Bateu de frente
Passou por cima
Saiu na mão
Encheu o saco
Lavou a roupa
Caiu a ficha
Saiu da área
Livrou a cara
Queimou o chão
Bateu de frente
Passou por cima
Saiu na mão
Encheu o saco
Lavou a roupa
Caiu a ficha
Saiu da área
Livrou a cara
Queimou o chão
db (08/01/2016)
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