quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Flertando com Sartre

Quando nasce é só existência
E cresce egoísmo e manipulação
Assume assim esta essência
Com escolhas feitas à mão
Condenado à liberdade
Escolhe só o mais útil
Esconde-se da verdade
E leva uma vida fútil
Esquece-se que no futuro
Suas escolhas terão um preço
Um preço pago em ouro puro
Com solidão e falta de apreço
Se é livre para escolher
É livre também para mudar
E os revezes que sofrer
O podem fazer escutar
A essência continua
Mas controla-la é possível
Deixar sua alma nua
E tentar crer no incrível
A procura é urgente
Achar no porto um cais
Decepar esta serpente
Antes que seja tarde demais

db (agosto/2018)

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